a)
É
perceptível um progresso no uso da fotografia no jornalismo na internet ao
longo dos anos de premiação dos concursos?
Creio que exista
uma evolução natural do uso da fotografia na internet, pois é um dos meios de
comunicação que cresce a cada dia, e está passando a ser um dos mais procurados
para informação. Como a tecnologia avança a cada dia, o público pede que as
fotos sejam cada vez mais interessantes, interativas, e que mostrem realmente a
notícia. E como fotografia também é uma forma de informação, a necessidade de
evoluir é primordial para se manter no meio.
b)
De que
maneira a generalização de larguras de bandas crescentes tem afetado o uso da
fotografia na cobertura jornalística on-line?
Nem sempre imagens muito grandes são boas. Quando uma
pessoa entra em um site de informação, ela quer agilidade, notícias diretas e
rápidas, então quando a foto é grande, o processo de leitura da internet nem
sempre é rápido, e isso faz com que a pessoa, desista da leitura, ou escolha
outro site.
Já quando o site é de entretenimento, a imagem pode ser
um pouco maior, pois, quem entra nesse tipo de site tem mais tempo para abrir
cada imagem que deseja vê.
c) Trabalhar como fotojornalista para um
jornal on-line envolve rotinas e formas de organização de trabalho distintas
das utilizadas por quem trabalha para um veículo impresso? Por quê? Que
diferenças seriam essas?
Trabalhar para veículo online tem mais possibilidades de uso das imagens,
pode arriscar extrapolar no foco, na ideia principal, além da possibilidade de
ter mais de uma foto para transmitir aquilo que deseja. No jornalismo impresso
é muito diferente, existem muitas regras e as fotos são mais fechadas, mais
quadras e na maioria das vezes você tem que transmitir sua ideia em apenas uma
única foto.
d)
Considerando-se
que a internet facilita a convergência de diferentes formatos midiáticos, você
acredita que, a médio ou longo prazo, a fotografia tenderá a se tornar
supérflua na web? Por quê?
Eu acho que não. A fotografia sempre será um complemento da informação. Ela
até pode perder um pouco do espaço para vídeos – quem sabe no futuro, fiquem
mais fácil de ser transmitidos – mas ela jamais será supérfula. O ser humano
gosta de vê sobre aquilo que está lendo. Já é comprovado que uma mesma matéria
é mais lida quando tem uma imagem do que quando não tem. Pincipalmente em
assuntos trágicos, o individuo gosta de poder ver detalhes, e associar aquilo
que lê a aquilo que vê.
e)
Examine
o uso da fotografia em dois grandes jornais brasileiros de sua escolha. Existem
diferenças notáveis? Qual deles faz a utilização mais criativa e adaptada ao
suporte? Por quê?
Analisei os jornais Folha de São Paulo e O Globo. As diferenças
são poucas. Ambos dão a ênfase que a notícia ao qual se refere à foto,
necessita. A diferença entre eles é que a Folha, foca mais a foto na notícia,
ficam um pouco mais detalhadas, já O Globo, que deixa a foto mais aberta.
f)
Examine
agora o uso da fotografia no jornal The New York Times (http://www.nytimes.com),
várias vezes premiado pelo uso criativo da fotografia no jornalismo on-line. O
que se pode aprender a partir das práticas do NYT?
As fotos são bem no estilo expressionismo, elas transmitem
muito além da informação, ela transmite sentimento.
g) O
jornal Estadão criou um mecanismo pelo qual qualquer cidadão pode
disponibilizar uma foto, que depois entra para o catálogo da Agência Estado (se
vendida, o fotógrafo recebe pagamento). Examine e avalie a iniciativa em Foto
Repórter:
http://www.estadao.com.br/ext/fotoreporter/foto_imagens.htm
O que você acha dessa iniciativa? O que você acha da qualidade
das fotos incluídas?
Acho muito legal, valoriza bastante aqueles que gostam de fotografia
além do dinheiro. A qualidade é boa, você pode analisar as imagens pelos olhos
dos fotógrafos e imaginar o que eles gostaria de transmitir com aquela imagem.
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